O número de casas no mercado em Portugal (Continental) atingiu um mínimo de 15 anos, com uma oferta de 47.200 fogos para venda no último trimestre de 2022. Esta é a oferta mais baixa desde meados de 2007, devido à baixa capacidade de reposição de novos imóveis e à procura crescente. As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto são as que apresentam a maior redução da oferta, com 20.700 e 7.000 fogos em oferta, respectivamente. A falta de oferta estrutural tem mantido o ritmo de valorização elevado.

As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto apresentam a maior queda na disponibilidade de imóveis. Durante o último trimestre do ano passado, as empresas participantes do SIR relataram apenas 20.700 unidades disponíveis na região de Lisboa, o menor número em 15 anos, em comparação com o volume de 29.000 casas disponíveis dois anos antes e menos da metade da média entre 2009 e 2010, quando mais de 50.000 unidades estavam disponíveis.

Na região do Porto, o volume de imóveis disponíveis no 4º trimestre foi de pouco mais de 7.000, semelhante ao registrado em meados de 2019. Embora tenha havido oscilações ao longo dos trimestres, entre redução e aumento, a realidade do mercado é bastante diferente dos anos anteriores: entre 2009 e 2012, a Área Metropolitana do Porto chegou a ter mais de 20.000 imóveis disponíveis por trimestre.

Fonte: Vida Imobiliária